reutilizar tornou-se palavra de ordem para as empresas que desejam ser
competitivas no mercado. Em São Paulo, por exemplo, o custo da água já
representa, em média, de 1% a 4% do faturamento de uma empresa,
segundo dados do Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Federação Nacional das Indústrias do Estado (Fiesp). A
escassez pode impulsionar um mercado potencial, mas falta de
conhecimento sobre tecnologias existentes e ausência de regulamentação
federal representam entraves para seu desenvolvimento.
Além dos processos biológicos e por membranas, o mercado brasileiro
também tem disponível outros sistemas de reuso de água, como o
oxidativo, muito usado para esgotos químicos, os leitos profundos de
carvão ativado e os evaporadores, todos eles ainda com custo muito
alto de instalação, operação e manutenção. São viáveis apenas se o
tipo de efluente produzido exigir um nível de tratamento mais alto,
explica o professor Hespanhol. Trabalho realizado pela USP com 15
empresas de setores diversos mostrou que, hoje, a água de reuso,
obtida por processo biológico ou por membranas, custa para a empresa
de R$ 0,80 a R$ 1,20 por metro cúbico. Em São Paulo, por exemplo, a
mesma quantidade de água potável, fornecida pela Sabesp, sai por volta
de R$ 10.
No início de 2006, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH)
publicou a Resolução 54, que estabelece as modalidades, diretrizes e
critérios gerais para a prática de reuso não potável de água no Brasil
- o reuso potável não é aplicado no país. Desde então, a norma espera
para ser regulamentada."
também tem disponível outros sistemas de reuso de água, como o
oxidativo, muito usado para esgotos químicos, os leitos profundos de
carvão ativado e os evaporadores, todos eles ainda com custo muito
alto de instalação, operação e manutenção. São viáveis apenas se o
tipo de efluente produzido exigir um nível de tratamento mais alto,
explica o professor Hespanhol. Trabalho realizado pela USP com 15
empresas de setores diversos mostrou que, hoje, a água de reuso,
obtida por processo biológico ou por membranas, custa para a empresa
de R$ 0,80 a R$ 1,20 por metro cúbico. Em São Paulo, por exemplo, a
mesma quantidade de água potável, fornecida pela Sabesp, sai por volta
de R$ 10.
No início de 2006, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH)
publicou a Resolução 54, que estabelece as modalidades, diretrizes e
critérios gerais para a prática de reuso não potável de água no Brasil
- o reuso potável não é aplicado no país. Desde então, a norma espera
para ser regulamentada."
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