Universidade de Canberra (Austrália) Deixando sua Marca na Tecnologia da Construção

(Artigo traduzido de Graham Robinson)

O professor Shane West, chefe da Gestão da Construção, na Universidade de Canberra desenvolveu um equipamento único com dupla função de "Tubo de Luz" e "Ventilação Natural", o WDV3000 SkyVent (que já foi selecionado para o "Australian International Design Awards").

O SkyVent, como produto ecológico que é, trabalha levando luz e ventilação à ambientes fechados e úmidos (como banheiros e sotãos).

Abaixo as fotos do WDV3000, e de uma escola em Cook Island utilizando o novo produto (clique para ampliá-las).

Expressando a real necessidade atual, o professor afirma que a "educação e pesquisa são os motores para a mudança" e que "devem ser estimuladas e apresentadas as novas tecnologias ao público em geral e, especialmente, à indústria da Construção Civil."

Shane agradece, "É um prazer fazer parte deste processo de mudança" - e completa "Nós precisamos renovar, e teremos muitas melhoras e benefícios econômicos e sociais se nós fizermos as mudanças de coração e gerenciarmos de forma correta e honesta."

(O professor tem diversos artigos publicados sobre o tema, como o "Improving the Sustainable Development of Building" de 1999 pela University of Technology em Sidney)

Novas Alternativas para o Tratamento de Água e Esgoto - CREA-RJ

O CREA anunciou, através da engenheira Civil Telma Salesa, os estudos sobre o uso do "tanino vegetal" para substituir os produtos químicos (à base de alumínio, cloro e flúor) atualmente usados no tratamento de água e esgoto.

O tanino é uma substância natural, encontrada em frutas, folhas, flores, sementes, galhos etc. Ela tem como principal característica a afinidade em se ligar à cadeias de proteínas e precipitá-las.

No entanto a reportagem do CREA-RJ apresenta no testemunho do engenheiro químico e pesquisador da Fiocruz, Odir Clécio, que ainda teremos um grande caminho a seguir até chegarmos à uma conclusão efetiva a respeito da prática: "A utilização do tanino vai depender de mais pesquisas. É necessário que pesquisadores e engenheiros da área apresentem trabalhos sobre a sua eficiência e que esses trabalhos sejam amplamente divulgados."

Entre 1992 e 2007 o Brasil evolui de 66,1% para 81,0% sob o ponto de vista de esgotamento por rede coletora em zona urbana. Mas apenas 30% deste total recebe algum tipo de tratamento.

Fonte: Revista do CREA-RJ, edição Agosto/Setembro de 2009.

Turby - Turbina de Vento com Eixo Vertical

Carga Elétrica "Fantasma"

Além de muitas inovações e artigos interessantes, no site altE store (altEstore.com) encontramos algumas dicas. Segue uma delas, sobre a Carga Fantasma.

É aquela que é gasta (desperdiçada) sem que se saiba por qual aparelho. Porque você pode passar um mês sem entrar em seu apartamento, e ela aparece na conta de luz.

O site "Alternative Energy Store" explica aqui:

Existem alguns aparelhos que mantém um consumo de energia contínuo, mesmo quando não estão sendo usados. Carregadores de celular ou laptop, por exemplo, consomem entre 3-10 Watts por hora. Ou ainda Televisores, DVD Players e Impressoras consomem entre 5-10 W/h, enquanto estão com aquela luz vermelha acessa no "display".

Uma conta rápida: Imagine que você possui 8 aparelhos como estes em sua casa. Eles passam 24h/dia, 7dias/semana no "standby" (espera). Então 8aparelhos x 8Watts x 24h/dia x 365 dias/ano = 561 kWh/ano.

Quanto isso representa em custo real:

No bairro da Gávea (Rio de Janeiro), por exempo, paga-se em média R$0,30/kWh (US$0,15/kWh). Conta: 561kWh x 0,30 = R$224,40 anuais em energia desperdiçada, sem uso.

Como desligar os aparelhos na tomada, um à um, pode se tornar uma rotina chata e metódica, a dica é utilizar o Filtro de Linha com botão "liga-desliga".

Outra providência econômica, mais simples e já muito comum no Brasil. Trocar as lâmpadas incandescentes pro fluorescentes compactas, ou LED, vai reduzir a sua conta.

Ao lado um comparativo das lâmpadas (clique para ampliar):

- A lâmpada incandescente

produz mais calor do que luz;

- A fluorescente compacta utiliza

aproximadamente 75% a menos;

- O LED ainda utiliza muito menos energia do que a fluorescente

compacta, e não contém mercúrio (presente nas CFLs, na sigla em inglês).

Estrutura de um Tubo de Luz

A figura ao lado mostra todas as partes de um Tubo de Luz (conceito já comentado aqui) comercializado pelo site www.natural-light-skylights.com .

A Cúpula, parte superior, é produzida a partir de um acrílico de alto impacto e com grande estabilidade para raios UV. E em seu terminal de encaixe possui um anel de alumínio sem soldas para suportar as dilatações imprimidas pelo calor do sol.

O Flashing (estrutura mais escura) é produzido a partir de alumínio de aviação para suportar os efeitos do ambiente. Esta parte é fundamental para deixar o telhado livre de vazamentos.

O Tubo de Luz, propriamente dito, é feito pela Alanoid Aluminium, que garante junções apertadas e livres de poeira.

A última parte, o Difusor (e anel de acabamento), é a única parte que o morador vai enxergar por dentro do imóvel. Ele é feito de alumínio, sem juntas, e com o acabamento branco.

Tanto a Cúpula quanto o Difusor são providos de um selo que minimiza o ganho (ou perda) de calor dentro do ambiente.

O aparelho tem alguns acessórios opcionais, tais como dimmer para luz natural, compensador de luz artificial e kit de exaustão que reduz ainda mais o ganho de calor.

O preço mínimo de um Tubo de Luz deste padrão é US$202.15 na versão com 10" de abertura. Ainda está disponível nas opções com 13", 18" e 21", com preços aproximados de, US$260, US$370, US$455, respectivamente.

Acessível.

Veja o quadro com mais informações úteis (clique para ampliar):

Power Plastic

Potencial de geração de energia do produto:

(clique na imagem para ampliá-la)

Assim, mesmo no início do desenvolvimento da tecnologia, com o KIT3000 (a partir de um painel de 2,38 x 0,65m), consegue-se acender duas lâmpadas fluorescentes, com o auxílio de um transformador de voltagem.

(entenda o Power Plastic clicando aqui)

Novo conceito em Kyoto (Japão): Loja de conveniência "Eco-Friendly".

A cidade de Kyoto e o projeto Kyoto 2R lançaram em conjunto, em 23 de junho deste ano, um programa piloto de três meses, para operar uma loja de conveniência de "Consciência Ambiental", chamada de "Eco-Conveni Miyako Style".

Esta é a primeira loja no Japão com o foco em promover hábitos "amigos do meio ambiente", tais como carregar as suas próprias sacolas de compras, garrafas de plásticos e até os seus Hashis (chopsticks).

Grande redes de supermercados aqui no Brasil poderiam ao menos tentar expandir o conceito das sacolas plásticas, tão comum na Europa e Japão.

Site oficial da cidade de Kyoto: http://www.city.kyoto.jp/koho/eng/index.html

Reportagem na tFb - Crisis & Opportunity in Boston

Foi noticiada na tFb uma matéria sobre a americana Konarka (empresa já postada aqui), e seu revolucionário "Power Plastic". O apresentador começa atribuindo o adjetivo "brilhante" aos estudos da empresa. E a reportagem é de Joch Mcelveen.

Ele usa exemplos como carregar celulares e laptops, ou qualquer outro dispositivo eletrônico, para ilustrar a utilidade do material desenvolvido em Massachusetts. (confira no vídeo).

Rick Hess, um dos diretores da empresa dá uma declaração dizendo que acredita que esta seja a questão-chave para a próxima geração: "Como nós resolveremos o problema da energia?"

É mostrada a figura dos painéis solares para captar calor, e explica-se que a Konarka usou esse conceito para desenvolver o Powered Plastic. E o diretor ainda diz que você pode captar enegira durante o dia para acender uma lâmpada acampando, por exemplo. O que representa a terceira geração da tecnologia solar, quebrando barreiras.

A satisfação de se trabalhar em empresas envolvidas com o meio ambiente é representada no testemunho de uma das funcionárias, e na declaração de Hess: "Nós recebemos muitos emails de pessoas interessadas em trabalhar conosco."

"Notável! Incrível!"

Carregador Solar Portátil

Está à venda, por US$289 no site americano innergypower.com , um carregador alimentado à energia solar.

Ele recarrega telefones celulares em menos de uma hora através de painéis solares compostos por fibra ótica, dentro de uma "pasta" resistente, semelhante à um fichário (figura ao lado). Ideal para camping ou situações de emergência.

O carregador (gerador de energia) é provido de uma saída à 12 volts e está disponível para venda nos modelos 15W e 22W.

Tecnologia Hydrality

A tecnologia da Hydrality (www.hydrality.com), inventada pela ECOtality em conjunto com o laboratório de propulsão da NASA, é capaz de gerar Hidrogênio a partir de um composto de Água e Magnésio.

Como você pôde verificar na imagem a cima, o Hidrogênio gerado é executado a partir de uma célula de combustível e assim se torna capaz de armazenar energia elétrica em uma bateria.

Diferentemente de combustíveis de petróleo, neste processo o magnésio utilizado no composto pode ser recoletado e reciclado para ser utilizado novamente em outro processo. Não havendo assim necessidade de reabastecimento contínuo.

Com essa tecnologia conseguimos armazenar energia fora do "horário de pico", e utilizá-la nos horários de maior demanda.

Por enquanto a geração de hidrogênio a partir do composto, é relativamente cara. Mas aos poucos os estudos vão mostrando que a pode-se viabilizá-la em pouco tempo.

Primeiro Letreiro Luminoso 100% "Eco-Powered" na Times Square (NY)

(Tradução da matéria divulgada pela "Japan for Sustainability", em agosto deste ano)

O escritório Japonês da empresa Ricoh Co. (www.ricoh.com) começou a operar um letreiro luminoso 100% ecológico na Times Square de Nova York.

Equipado de um sistema de energia híbrido e baterias que armazenam energia, o painel será totalmente iluminado a partir de energia solar e eólica. Não necessitando de quaisquer outras fontes de energia suplementar.

O letreiro da empresa (com 14,3 x 38,4 metros) é equipado com 4 turbinas de vento e 45 painéis solares (que produzirão uma média de 98kWh, por dia), e baterias com capacidade para armazenar até 4 dias sem ventos ou sol.

Por enquanto a Ricoh está operando apenas com energia solar, pois as diretrizes da instalação das turbinas de vento ainda estão sendo discutidas com o governo de NY.

Da produção média diária de energia, 93kWh serão gerados por energia eólica e 5kWh pela solar.

Este é o segundo projeto com energia auto-sustentável da Ricoh. O primeiro foi em 2003 na cidade de Yodoyabashi, em Osaka, no Japão.

Plástico Gerador de Energia

A empresa americana Konarka Technologies (www.konarka.com/index.php) desenvolveu um matérial "fotovoltaico", similar ao plástico, com poder de gerar energia elétrica a partir de luz de baixa intensidade (tanto indoor - artificial, quanto outdoor - luz solar). A energia gerada pode ser utilizada imediatamente, ou armazenada para ser utilizada depois.

O produto desenvolvido leva grande vantagem sobre os anteriores do mercado. Pois além de gerar energia a partir de luz indoor de baixa intensidade, é feita de material mais flexível, mais leve (500 gramas por m2) e assim, completamente portátil, e ainda, mais barato.

A idéia da Konarka é vender o "Plástico Gerador de Energia" a uma grande variedade de empresas, para que desenvolvam produtos finais. Tornado assim, por exemplo, uma simples cortina em um gerador de energia.

Foi o que fez a empresa Japonesa Toppan Forms Co. (www.toppan-f.co.jp/) e já anunciou que a partir de 2010 vai comercializar produtos "Geradores de Energia". Em seu site eles usam como exemplos de produtos possíveis: Cortinas, Quadros-negros, Esquadrias de janelas, e até Cartazes.

Enfim, com a tecnologia da Konarka qualquer coisa pode se transformar em um mini-gerador de energia, a partir da luz (natural ou artificial).

Turbina de Vento a preço baixo.

(Tradução de publicação em Ecotality Life)

O site americano Healthyhabitat.com está comercializando uma Turbina de Energia Eólica à US$479 que pode produzir 200Watts sob ventos de velocidades tão baixas quanto 15 nós (ou 8 metros por segundo). Ou ainda, até 300W em velocidades superiores. Neste preço estão incluídas todas as peças de montagem (tais como cabos, torre de aço etc) exceto custos com mão de obra de instaladores qualificados (importantíssimo para o desempenho do captor).

Um família padrão utiliza em média 8.900 kW/hora à cada ano. Uma turbina de 200W não vai livrá-lo da dependência da energia convencinal, mas pode ser uma boa alternativa para momentos de "apagão", além de um bom começo.

Construindo uma Casa de Energia Solar por US$129,95

(Esta é uma tradução de artigo de Bill Hobbs - 2007)

Confira o Kit "Power House", um brinquedo, lançado nos Estados Unidos, no qual tanto crianças quanto adultos podem aprender lições valiosas sobre fontes renováveis de energia.

Atraves de dezenas de projetos e experimentos possíveis, o Kit "Power House" ensina conceitos básicos de física concentrando calor e energia solar, energia eólica e das plantas.

Com o kit você consegue produzir um protótipo completo com Placas de Energia Solar, Energia Eólica, Estufa de Plantas e ainda modelos de Dessalinização para Água. Você pode construir e operar um trem elétrico, moinhos de vento, fogão de energia solar, caixas d'água com aquecimento solar, e muito mais.

Em sua própria horta você aprende como as plantas podem converter luz solar em energia para o seu corpo e para os motores da casa.

O kit "Power House" está diponível no site americano http://www.discoverthis.com/powerhouse.html por US$129,95. Uma forma divertida de aprender desde cedo sobre energias renováveis.

Dicas de como economizar em casa, sem perder o conforto.

Algumas empresas têm inserido em seus catálogos, produtos que reduzem o consumo. Os mais comuns são ítens que usam menos energia elétrica ou que economizam água.

Empresas que comercializam válvulas de descarga, torneiras, chuveiros e etc, há alguns anos comercializam torneiras com temporizador, muito comuns em shopping centers e restaurantes. Ou chuveiros e torneiras com redutor de vazão e válvulas de descarga com alta pressão e baixa vazão de água.

Todos os produtos de Linha Eco têm a preocupação de economizar, mas ao mesmo tempo, manter a funcionalidade e conforto. Exemplo, uma descarga com um gasto de 8-12L de água, não quer dizer menos conforto do que uma descarga de 18-20L.

Exemplos de produtos no mercado:

Redutor de Vazão Fabrimar

Válvula de descarga Hydra Eco DECA.

(postagem sem nenhuma ligação com as empresas)

Fibra Optica Caseira para iluminação.

Faça você mesmo o seu cabo de fibra optica.

Sistema Hibrido de Iluminação Solar, por Cabos de Fibra Óptica

Exemplo de Iluminação Solar por Fibra Optica, Versão Híbrida.

Tradução (resumo) - Avaliação de Material Dicróico para Reforço de Tubo de Luz / Ventilação Natural e Iluminação Natural em um Sistema Integrado

Trecho traduzido do Artigo "Evaluation of Dichroic Material for Enhancing Light Pipe/Natural Ventilatio and Daylight in an Integrated System".

De A.A. Elmualim, S. Smith, S.B. Riffat, L. Shao (Nottingham, UK - 28 de Setembro de 1999).

A integração do uso de ventilação natural com a luz do dia em um sistema único tornaria as duas tecnologias mais atrativas. Um método para esta integração é o uso de Tubos de Luz concêntricos e Chaminés de Ventilação. Atraves da construção de tubos de luz usando material dicróico, a parte infravermelha da radiação solar atravessaria o material e se transmitiria para a "chaminé de ventilação", mas a parte visível da luz seria guiada atraves do "tubo de luz" para o interior do ambiente a ser iluminado (figura abaixo).

Assim o ganho de calor para o interior ambiente seria reduzido.

Ventilação natural e iluminação com luz natural tem sido cada vez mais empregado em construções modernas, metrôs e túneis para reduzir o consumo com energia elétrica e emisões de calor e gases nocivos ao ambiente. Tecnicas novas no emprego da luz natural, incluindo "lightshelves", prismas de vidro, filmes holográficos e tubos de luz têm facilitado o uso efetivo da luz natural em uma gama de construções.

Até hoje, a ventilação e iluminação natural têm sido bastante utilizadas, mas em sistemas individuais. A integração desses dois sistemas pode reduzir os custos e o tempo de retorno do investimento, assim como tornar as tecnologias mais atrativas para os investidores e os utilizadores dos espaços.